O presidente Donald Trump alertou que os Estados Unidos enfrentarão duas "semanas muito difíceis" por conta do novo coronavírus.
Mesmo com a adoção de medidas rigorosas nos últimos dias para restringir a circulação de pessoas nas ruas do país, um estudo da Casa Branca indica que entre 100.000 e 240.000 americanos podem morrer por conta da doença.
A projeção da Casa Branca é semelhante à que foi apontada recentemente por especialistas. Segundo os levantamentos, se nenhuma ação fosse tomada as mortes poderiam ir de 1,5 a 2,2 milhões no curto prazo em todo o país.
Diante dos números, Trump declarou que o coronavírus "não é uma gripe" e usou o termo "peste" para se referir à doença.
Após afirmar que se empenharia para reduzir o período de quarentena no país, o presidente americano já havia recuado no último domingo, ao decretar a extensão das medidas - iniciadas em 16 de março - até pelo menos o fim de abril.
Nessa terça-feira, o número de mortos em decorrência do coronavírus nos Estados Unidos superou o total de vítimas fatais nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O país, que já tinha alcançado a liderança mundial no número de casos, também ultrapassou a China no total de mortes e atualmente tem menos óbitos apenas que Itália e Espanha.
Pelo levantamento em tempo real da universidade John Hopkins, no fim desta terça os Estados Unidos somavam mais de 188 mil casos da doença e mais de 3.800 mortes.
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