Acreditando que os EUA são tratados de forma injusta no comércio, o presidente norte-americano, Donald Trump prometeu impor tarifas recíprocas aos países, que segundo ele, criarão empregos e impulsionarão a manufatura doméstica, mesmo diante do risco do aumento do preço dos bens de consumo, frente a tarifas mais altas.
O presidente deve anunciar hoje (2), uma série de tarifas recíprocas para diversos parceiros comerciais, inclusive o Brasil.
Trump vinculou tarifas sobre os três maiores parceiros comerciais da América – México, China e Canadá – a alegações de que as três nações não estão fazendo o suficiente para ajudar a conter a imigração ilegal e o fentanil que entram nos EUA, por exemplo.
Arte - CNNTrump já promulgou tarifas abrangentes contra importantes parceiros comerciais e setores-chave — incluindo aço e alumínio — enquanto ameaça mais tarifas sobre outros.
Em março, a administração impôs uma tarifa de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço. O Canadá é o maior fornecedor de ambos para os EUA. No entanto, tais tarifas podem ter um efeito contrário nas indústrias que pretendem proteger.
Por exemplo, William Oplinger, CEO da Alcoa, uma das maiores fabricantes de alumínio dos EUA, alertou em fevereiro que as tarifas sobre o alumínio poderiam custar 100.000 empregos americanos, incluindo 20 mil de sua indústria.
Recentemente, Trump anunciou que uma tarifa de 25% sobre carros acabados entrará em vigor em 3 de abril, e uma tarifa de 25% sobre autopeças entrará em vigor até 3 de maio.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Filho de cineasta é preso suspeito de matar os pais em Los Angeles

Diretor Rob Reiner e sua mulher são encontrados mortos a facadas em Los Angeles

Kast vence as eleições no Chile

Chile decide presidência em segundo turno marcado por vantagem da ultradireita

Tiroteio em celebração judaica deixa 12 mortos na Austrália

Homem morre após receber rim infectado com raiva em transplante

Tragédia em Sumatra já deixa mais de 900 mortos após enchentes e deslizamentos

Estratégia dos EUA libera uso de força letal na América Latina

Maduro pede apoio de brasileiros no mesmo dia de ataque dos EUA


Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (REUTERS/Kevin Lamarque)




