Ucrânia e Rússia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra nesta segunda-feira (30), com Kiev trazendo para casa 189 ex-prisioneiros. O presidente Volodymyr Zelenskiy agradeceu aos Emirados Árabes Unidos e outros parceiros por facilitar a troca.
“O retorno do nosso povo do cativeiro russo é sempre uma notícia muito boa para cada um de nós. E hoje é um desses dias: nossa equipe conseguiu trazer 189 ucranianos para casa”, disse.
O Ministério da Defesa russo relatou a troca de prisioneiros, afirmando que cada lado libertou 150 pessoas. Não houve explicação imediata da diferença nos números relatados.
Zelenskiy pontuou que os ucranianos que retornaram incluíam soldados, sargentos e oficiais de diferentes áreas da linha de frente e também dois civis capturados no porto sul de Mariupol, levados pelas tropas russas em 2022.
A guerra
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus.
Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos mantiveram o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada.
Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.
As tensões se elevaram quando Putin ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.
A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.
O presidente ucraniano disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.
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