A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Eriton Amaral de Souzao, o “Tonzinho”, acusado de executar Matheus Pompeu Dias, conhecido como “Opalão do PCC”, em março de 2024, na região norte de Campo Grande.
A decisão é do juiz Aluizio Pereira dos Santos, em revisão prisional, e considera necessário manter o acusado preso para garantir a ordem pública e a segurança da instrução criminal.
O crime ocorreu no dia 21 de março de 2024, pela manhã, na Rua Ana Rosa Castilho Ocampos. Segundo as investigações, Matheus estava dentro de um carro quando foi atingido por cerca de nove disparos.
Ainda conforme a denúncia, o policial militar Thiago Martines Dias passava pelo local, viu a ação e se identificou como PM. Eriton teria então atirado também contra ele, que sobreviveu.
A motivação, conforme apurado, envolve uma rixa antiga entre Eriton e Matheus. Os dois teriam se desentendido em 2015, quando estavam presos na mesma unidade penal.
Durante uma partida de futebol, Mateus teria agredido Eriton e feito ameaças. Anos depois, já em liberdade, Eriton afirma ter sido alvo de atentado enquanto estava com a esposa grávida. O bebê nasceu prematuro e faleceu aos 1 ano e 9 meses, segundo relato do acusado.
Diante disso, Eriton afirmou que encontrou o endereço de Matheus na internet e, ao vê-lo sozinho em um carro, efetuou os disparos.
Na decisão, o juiz argumentou que a liberdade do acusado poderia representar risco de novas infrações, já que, conforme consulta ao sistema judicial, Eriton apresenta histórico de comportamento voltado à prática criminosa. “Há indícios de que, se colocado em liberdade, poderia voltar a delinquir”, afirmou o magistrado.
Também destacou a necessidade de manter a segurança da futura sessão do Tribunal do Júri, já que o réu foi pronunciado e aguarda julgamento.
A data do júri ainda não foi definida. Eriton responde por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio contra o policial Thiago Martines.
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O autor do crime foi preso instantes depois (Foto: Luiz Vinicius)



