Na tarde desta terça-feira (05), na Sala de Audiências do Fórum Heitor Medeiros, em Campo Grande, ocorrerá o interrogatório dos réus Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim, respectivamente mãe e padrasto da pequena Sophia Ocampos de Jesus. O caso, marcado pela violência e assassinato da criança aos dois anos, chocou o país.
O JD1 Notícias buscou informações junto às defesas dos réus e à acusação, representando o pai da vítima, para entender as expectativas para a audiência, programada para começar às 15h.
A defesa de Stephanie de Jesus da Silva expressou sobre expectativa. "Quanto ao hoje, aguardamos um interrogatório proveitoso e pacífico. Não acreditamos que teremos informações diversas das que foram apresentadas até agora. Mas, por via das dúvidas, iremos nos pronunciar à imprensa no final."
Já a defesa de Christian destacou que está tudo dentro do habitual. "Estamos tranquilos para a audiência. Mais um interrogatório criminal normal."
A advogada que assiste o pai da pequena Sophia revelou a expectativa de que a genitora da vítima se pronuncie, esclarecendo alguns pontos sobre a dinâmica do crime.
Questionada sobre o possível 'silêncio seletivo' dos réus em relação a algumas perguntas, a advogada destacou as provas técnicas presentes nos autos, como laudos e relatórios investigativos, que contaram também com a ajuda do Gaeco do MPMS.
Acusações
A ação penal, movida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), incrimina tanto o padrasto, Christian Campoçano Leitheim, quanto a mãe da vítima, Stephanie de Jesus da Silva.
Christian Campoçano Leitheim enfrenta acusações com base nos artigos 121, § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel), IX (contra menor de 14 anos) do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90. Além disso, é acusado de estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A c/c artigo 226, II do mesmo diploma, em concurso de crimes (c/c artigo 69 do Código Penal).
A denúncia contra Stephanie de Jesus da Silva é fundamentada nos artigos 121, § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel), IX (contra menor de 14 anos) do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90. Também está incluída a acusação de homicídio doloso por omissão, segundo o artigo 13, § 2º-A, alínea a, do mesmo diploma legal. Todas as acusações estão relacionadas à trágica morte de Sophia de Jesus Ocampo.
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