Menu
Menu
Busca quinta, 26 de junho de 2025
TJMS Mulher - Jun25
Justiça

Denúncia de empresa trava licitação em Ivinhema

Decisão do TCE-MS visa garantir a lisura do certame e a escolha da proposta mais vantajosa para a administração

05 novembro 2024 - 08h00Vinícius Santos

A administração do prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), que se autodenomina "o mais louco do Brasil", está na 'mira' do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) devido a denúncias de irregularidades em um procedimento licitatório. O valor máximo disponível para a licitação, que visa a seleção de uma empresa especializada em serviços de segurança desarmada e brigadista, é de R$ 713.668,28.

A denúncia, apresentada pela empresa Gadu Segurança Ltda, questiona o Pregão Eletrônico n. 121/2024. Segundo a denunciante, o processo licitatório apresentou vícios, como a declaração de fracasso do certame e alterações nas exigências de qualificação técnica, sem observar o prazo mínimo de oito dias exigido pela legislação vigente. A empresa argumenta que essas irregularidades comprometem a competitividade e a isonomia entre os participantes, além de violarem o princípio da legalidade. A empresa solicita, portanto, a suspensão da licitação.

A conselheira Patrícia Sarmento dos Santos, ao analisar a denúncia, destacou que a remarcação do certame para 24 de outubro de 2024 não respeitou o prazo legal de oito dias, resultando em um vício que compromete a continuidade da licitação. Ela afirmou ainda que “a alteração superveniente de edital com estabelecimento de prazo exíguo para elaboração de propostas compromete a competitividade do certame”.

Adicionalmente, a conselheira observou que a modificação do edital e o intervalo de apenas um dia entre a retoma do pregão em 9 de fevereiro de 2023 e a abertura das propostas em 10 de fevereiro de 2023 resultaram em apenas dois licitantes comparecendo, sendo a proposta vencedora de uma empresa já prestadora de serviços ao município. Ela ressaltou que o valor da proposta vencedora foi aproximadamente 10% inferior ao máximo previsto, e que o curto prazo de oito dias não era adequado para a complexidade do objeto licitado. Isso poderia ter inviabilizado a obtenção da proposta mais vantajosa.

Em razão das irregularidades apontadas, a conselheira concedeu a liminar solicitada pela denunciante, determinando a suspensão imediata do Pregão Eletrônico n. 55/2024, e solicitou que a autoridade competente abstenha-se de homologar a licitação ou realizar quaisquer pagamentos. Além disso, foi estipulado um prazo de cinco dias para que a administração municipal apresente documentação que comprove a suspensão do certame, sob pena de multa. No mesmo período, deverá apresentar defesa para demonstrar a regularidade do processo licitatório.

JD1 No Celular

Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.

Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

Homem vai a júri popular por assassinato a facadas de desafeto em Campo Grande
Justiça
Homem vai a júri popular por assassinato a facadas de desafeto em Campo Grande
Argemiro Ribeiro da Silva - Assassinado em 2022
Justiça
Promotora quer júri popular de irmãos que mataram idoso a pauladas na Capital
Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul -
Justiça
MP impõe sigilo obrigatório nas negociações de acordos em casos de improbidade
Foto: Ilustrativa -
Interior
MP dá prazo de 120 dias para Aral Moreira implantar Programa Família Acolhedora
Óculos -
Justiça
Técnico em optometria é proibido pela Justiça de atuar sem supervisão médica na Capital
Giancarlo Josetti Sandim, o Gian Sandim -
Justiça
Com contas desaprovadas, Gian Sandim é obrigado a devolver R$ 185 mil ao Tesouro
CREAS de Angélica terá atendimento fiscalizado pela Promotoria
Interior
CREAS de Angélica terá atendimento fiscalizado pela Promotoria
Fachada da prefeitura de Campo Grande.
Justiça
Prefeitura pede na Justiça suspensão do reenquadramento da saúde por impacto financeiro
STF não tem data para novo julgamento
Cidade
Câmaras Municipais não têm poder para rever decisões dos Tribunais de Contas, decide STF
Motorista João Vítor Fonseca Vilela -
Justiça
Promotora diz que estudante assumiu risco de matar e defende júri popular

Mais Lidas

JD1TV: Tiktoker que denunciava gangues e policiais corruptos é morto ao vivo
Internacional
JD1TV: Tiktoker que denunciava gangues e policiais corruptos é morto ao vivo
Pai esfaqueia filha de 7 anos no peito várias vezes após matar esposa durante a madrugada
Polícia
Pai esfaqueia filha de 7 anos no peito várias vezes após matar esposa durante a madrugada
João Augusto Borges e sua filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, morta por ele
Polícia
JD1TV: Câmeras flagraram assassino queimando os corpos da esposa e da filha de 10 meses
JD1TV: Criança de 2 anos é socorrida em estado grave ao ser agredida em aeroporto
Polícia
JD1TV: Criança de 2 anos é socorrida em estado grave ao ser agredida em aeroporto