A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul indeferiu o recurso apresentado por William Goes Abbade, de 38 anos, que buscava a desclassificação da acusação de homicídio doloso para homicídio culposo na direção de veículo automotor. A decisão foi tomada de forma unânime pelos membros da câmara.
Abbade é apontado como o condutor de um Ford Ka envolvido em um suposto racha na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande, que resultou na morte de uma passageira, Roberta da Costa Coelho, de 25 anos, no dia 16 de abril de 2022. O veículo, ocupado por sete pessoas, perdeu o controle e colidiu com um poste de energia elétrica.
As acusações contra Abbade incluem homicídio doloso, tentativa de homicídio, disputa de racha e condução com capacidade psicomotora afetada por álcool. O motorista do outro veículo envolvido no suposto racha, Olliver Richerd Ferreira de Souza, também está sendo processado.
Ambos foram pronunciados e aguardam julgamento no tribunal do júri, com a data ainda a ser definida pela Justiça.
No recurso apresentado, a defesa de Abbade alegou a fragilidade das provas relacionadas ao suposto racha. No entanto, o relator, Desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, rejeitou tal argumento, destacando fortes indícios de que Abbade dirigia com pastilhas de freio danificadas, pneus impróprios, excesso de passageiros, sob efeito de álcool, em velocidade acima do permitido, desrespeitando semáforos e envolvido em um possível racha, conforme evidenciado por vídeos e outras provas.
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