A Polícia Federal cumpriu hoje (23) quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto, cujos alvos são suspeitos de envolvimento na invasão de celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro. A operação envolve supostos hackers ou pessoas que teriam atuado em conjunto com eles.
A autorização para as buscas e prisões foi concedida pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. Batizada de Spoofing ("falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é", segundo a definição da Polícia Federal), a operação tem como objetivo "desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".
A Polícia Federal já instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens do celular de Sergio Moro. A PF também vai investigar suposta invasão do celular de outro ministro, neste caso, o da Economia, Paulo Guedes.
Quanto a Moro, os investigadores trabalham com a hipótese de uma ação orquestrada. Existe uma suspeita de que a invasão do celular do ministro tenha sido planejada. Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e sobre o método utilizado pelos hackers.
Deixe seu Comentário
Leia Também

TSE encerra teste público de segurança das urnas eletrônicas

STF marca julgamento sobre morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

TJMS nega liminar para soltura de motorista que atropelou e matou jovem em Coxim

Advogados devem peticionar novos processos previdenciários pelo eproc em 10 cidades de MS

Adriane tenta suspender promoção de médicos alegando crise, mas desembargador nega

Justiça absolve acusado de matar o pai a facadas e aplica internação por tempo indeterminado

Foragidos da Justiça, envolvidos em roubo, são capturados pela PM na região norte

OAB/MS tem liminar suspensa pela Justiça Federal no caso do golpe do falso advogado

Moraes pede data para julgar réus pelo assassinato de Marielle Franco


Investigadores trabalham com a hipótese de uma ação orquestrada (Pedro Franca)



