O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou nesta quinta-feira (15) o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, uma ferramenta que auxilia juízes de varas da infância em todo o país na condução de processos de adoção. A previsão é que o programa comece a funcionar em outubro.
O novo sistema concentra informações de instituições de acolhimento de crianças e adolescentes abrigados em todo o país e é oriundo da junção do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro de Crianças Acolhidas, que já existiam. A nova versão permite que a busca de pretendentes para crianças aptas a adoção seja feita de forma automática, conforme as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O programa também emitirá alertas de cumprimento dos prazos processuais das adoções e comunicará aos interessados na adoção sobre atualizações de cadastro. De acordo com o presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, o Sistema Nacional de Adoção pretende agilizar a reintegração familiar das crianças que estão em abrigos.
"Além disso, contribuirá para otimizar a adoção de 4.900 crianças aptas e que permanecem acolhidas, apesar da existência de 42 mil pretendentes habilitados no cadastro”, disse.
Deixe seu Comentário
Leia Também

STF retoma julgamento do marco temporal na segunda-feira

Corretor briga na Justiça por comissão em venda de fazenda de R$ 9 milhões em Cassilândia

"Iminente colapso", diz Defensoria em alerta sobre a saúde pública de Campo Grande

Casal que se dizia da Caixa é condenado por golpe que causou prejuízo de R$ 15 mi em MS

Em 2026, Justiça Estadual terá mais de 30 dias sem expediente; veja o calendário

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda

STF avalia transferir Bolsonaro para a Papudinha após queixas sobre cela da PF

Juiz manda a júri popular acusado de matar PM aposentado e o neto no bairro Moreninhas

Moraes derruba votação que livrou Zambelli e ordena perda imediata do mandato


Novo sistema pretende agilizar a reintegração familiar das crianças que estão em abrigos, segundo Dias Toffoli (Antonio Cruz/Agência Brasil)




