Menu
Menu
Busca terça, 30 de dezembro de 2025
Fiems fim de ano 2025
Justiça

STJ nega liberdade a mulher presa na Operação Blindagem contra o PCC em MS

Ivanir Fernanda dos Santos Nunes Rodrigues teria intermediado contatos com servidores públicos para obter benefícios penitenciários e garantir a continuidade das atividades criminosas

30 dezembro 2025 - 11h23Vinícius Santos

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, negou recentemente ordem de habeas corpus para a soltura de Ivanir Fernanda dos Santos Nunes Rodrigues, presa no âmbito da Operação Blindagem, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), em 11 de novembro de 2025.

No pedido de liberdade, Ivanir alega constrangimento ilegal, argumentando excesso de prazo na investigação, já que permanece presa sem conclusão do Procedimento Investigatório Criminal e sem oferecimento de denúncia. A defesa também sustentava que não haveria justa causa para a prisão preventiva, pois esta teria sido baseada apenas em prints de conversas de WhatsApp, sem outros elementos que indicassem indícios suficientes de autoria e materialidade.

A defesa ainda pediu que fossem aplicadas medidas cautelares alternativas, como a prisão domiciliar com monitoração eletrônica, ou, subsidiariamente, o trancamento do procedimento investigativo.

O ministro, porém, destacou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) ainda não analisou o habeas corpus, e que não havia justificativa para intervenção do STJ neste momento.

“A situação dos autos não justifica a prematura intervenção desta Corte Superior, devendo-se aguardar o esgotamento da jurisdição do tribunal de origem”, escreveu o ministro, indeferindo liminarmente o pedido.

Quem é Ivanir, segundo o Gaeco

No âmbito da Operação Blindagem, que mirou membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que comandavam o tráfico de drogas a partir de presídios em Mato Grosso do Sul, Ivanir Fernanda dos Santos Nunes Rodrigues, tia do líder Kleyton de Souza Silva, teria intermediado contatos com servidores públicos para obter benefícios penitenciários e garantir a continuidade das atividades criminosas do grupo.

Segundo o Gaeco, Kleyton de Souza Silva, mesmo preso, mantinha o controle das atividades ilícitas, negociando com integrantes e determinando ações de tráfico de drogas, extorsões e lavagem de dinheiro. 

O líder estruturou o grupo de forma hierarquizada, com codinomes, divisão de tarefas e cooptação de agentes públicos, para garantir a continuidade das operações criminosas e a blindagem de seus interesses dentro e fora do sistema prisional.

A operação resultou na prisão de 30 pessoas, além da apreensão de R$ 227 mil em espécie e US$ 138, envolvidas diretamente no esquema de tráfico e demais atividades ilícitas.

JD1 No Celular

Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.

Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.

Reportar Erro
Energisa Michel Telo - Dez/25

Deixe seu Comentário

Leia Também

Fiscalização -
Justiça
STJ nega descondenar dono de casa de carnes por vender mercadoria imprópria em MS
Dinheiro /
Interior
Justiça penhora aposentadoria de ex-prefeito de Juti condenado por improbidade
Ex-guarda civil municipal Marcelo Rios -
Justiça
STJ barra recurso que pedia anulação do júri do caso "Playboy da mansão"
Alexandre de Moraes e Paulo Gonet -
Política
PGR arquiva pedido de advogado de MS contra Alexandre de Moraes no caso Banco Master
Sargento ficou preso, enquanto outro policial envolvido foi solto
Justiça
Justiça mantém sargento da PM preso por envolvimento na morte de rapaz na Capital
STF Fachada e Estátua da Justiça -
Justiça
STF manda cumprir 10 prisões domiciliares de condenados por golpe
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques
Justiça
Condenado, ex-diretor da PRF é preso fugindo no Paraguai
Relator no TJMS, desembargador Amaury da Silva
Justiça
Prefeitura suspende auxílio natalino em MS após questionamento do Ministério Público
Contratos de iluminação pública estão sujeitos a investigação
Cidade
Servidores da Prefeitura da Capital ajudaram nos contratos irregulares de iluminação pública
Iluminação pública é alvo da vez do Gecoc
Justiça
Operação do Gecoc investiga possível corrupção em contratos de iluminação na Capital

Mais Lidas

AGORA: Execução termina com uma pessoa morta em Campo Grande
Polícia
AGORA: Execução termina com uma pessoa morta em Campo Grande
Movimentação policial no local
Polícia
AGORA: Perseguição termina com bandidos jogando carro em córrego na Capital
Confronto envolvendo Batalhão de Choque deixa um morto na Capital
Polícia
Confronto envolvendo Batalhão de Choque deixa um morto na Capital
O corpo será levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jardim para exames necroscópicos
Interior
Criança morre durante passeio turístico em Bonito