O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou a soltura de José Carlos de Souza Torres, de 48 anos, condenado a nove anos de prisão por matar Agostinho Medina, de 45, com seis facadas no dia 16 de fevereiro de 2020, em Campo Grande. O crime ocorreu na Rua Franco da Rocha, no Jardim Centro Oeste.
José Carlos foi preso no dia 4 de junho, após ser condenado por lesão corporal seguida de morte, em julgamento realizado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. A decisão de prender foi do juiz Aluízio Pereira dos Santos, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre execução imediata da pena.
No entanto, a defesa, representada pela Defensoria Pública, entrou com Habeas Corpus alegando que a condenação não foi feita por júri popular, mas por juiz singular, o que tornaria indevida a prisão imediata, já que o princípio da soberania dos veredictos não se aplica nesse caso.
O desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva concedeu a liminar e revogou a prisão, considerando que o réu permaneceu solto durante todo o processo, não havia fundamentação específica para prisão preventiva, e o crime foi desclassificado para lesão corporal seguida de morte.
Com a decisão, José Carlos foi solto, mas deve cumprir medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal à Justiça, não sair da comarca sem autorização e recolhimento domiciliar das 21h às 6h. O desembargador alertou que o descumprimento dessas medidas poderá resultar em nova prisão.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Justiça condena Município a indenizar professora agredida em escola na Capital

Caso Benício: Justiça revoga habeas corpus de médica por morte de criança com adrenlina

STF retoma julgamento do marco temporal na segunda-feira

Corretor briga na Justiça por comissão em venda de fazenda de R$ 9 milhões em Cassilândia

"Iminente colapso", diz Defensoria em alerta sobre a saúde pública de Campo Grande

Casal que se dizia da Caixa é condenado por golpe que causou prejuízo de R$ 15 mi em MS

Em 2026, Justiça Estadual terá mais de 30 dias sem expediente; veja o calendário

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda

STF avalia transferir Bolsonaro para a Papudinha após queixas sobre cela da PF


Promotor de Justiça mostra aos jurados faca usada no crime (Foto: Vinícius Santos / JD1 Notícias)



