Vieram-me à mente as palavras acima, de Mateus 11, 21-22.
“Ai de ti, Corazim e ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que fiz nas vossas ruas tivessem sido praticados em Tiro e Sidom, há muito que o seu povo se teria arrependido com vergonha e humildade. Verdadeiramente, Tiro e Sidom estarão melhor do que vocês no dia do juízo!”
Elas são bem adequadas ao momento. Qualquer outro povo que tivesse, desde 2005, quando estourou o primeiro escândalo do governo Lula, conhecido o que o Brasil conheceu, sabido do que o Brasil ficou sabendo, contemplado o futuro que o Brasil contempla, sido fatiado em alas e conflitos como o Brasil foi, andado nas companhias com que o Brasil andou, feito os negócios que no Brasil se fizeram, perdido tudo que no Brasil se jogou fora, teria enxotado seu governo a votos na primeira oportunidade. O Brasil já perdeu a terceira. Se o que acontece nas nossas ruas ocorresse em país sério, seu povo se teria arrependido com vergonha e humildade. Ainda não chegou para nós o dia em que o Brasil tomará juízo.
Felizmente, metade da nação já despertou. A disputa começou muito mais desigual. Ao longo dos últimos meses, porém, o petismo, sem meias nem peias, que se julga dono do Brasil, foi produzindo o mais incômodo de seus resultados: o antipetismo consciente, crescente e comunicante, que se irá organizar porque exatamente aqui, onde o PT julga que tudo termina, é onde tudo começa. O que era disperso ganhará coesão.
Já que o PT preferiu dividir, dividido está. E o que foi dividido saberá unir-se. Em dois anos haverá novas eleições e, desta vez, os antipetistas sabemos quem esteve e quem está com quem. Isso o PT e o Congresso Nacional ficaram sabendo: metade do Brasil é antipetista. E todo parlamentar que não for assumidamente antipetista vá cantar na sua freguesia porque terá metade da nação contra si.Reportar Erro
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