O Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul detalhou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (8), o assassinato de Luan Felipe Pereira Santana, ocorrido na noite de terça-feira (7), no bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. O coronel Rigoberto Rocha da Silva classificou o caso como “acerto de contas, planejado e premeditado”.
Segundo o coronel, “a ocorrência chega, o batalhão de choque chega no local, começa a coletar as informações, através dessas informações, chega no primeiro suspeito. Esse primeiro suspeito teve um contato com a vítima minutos antes do crime, então está diretamente envolvido. Esse primeiro suspeito, sem passagem, um jovem de 20 anos, começa a relatar como foi a ação criminosa.”
Ele acrescentou: “Ali era um acerto de contas, teve uma briga no dia anterior onde essa vítima entrou em luta corporal com outra pessoa. Essa outra pessoa foi hospitalizada, e aí era um acerto de contas dessa briga. Há cinco pessoas envolvidas nesse crime, cada uma ali com a sua função, uns achando que a cobrança seria apenas utilizando a força física, só que tinha uma arma de fogo e um deles portava essa arma de fogo.”
O coronel detalhou ainda como ocorreu o assassinato: “Esses cinco suspeitos se deslocam até a praça. Nesse local é feito contato com a vítima, que se aproxima, tenta uma conversa, o suspeito que está armado entra dentro do veículo onde estão os outros suspeitos e de dentro do veículo ele dispara três disparos de arma de fogo. Dois acertam a cabeça da vítima e um no tronco".
Sobre a investigação e prisão dos suspeitos, o coronel explicou: “A Polícia Militar chega e começa a colher as informações. Consegue localizar esse primeiro suspeito, que prontamente assume a sua parte do crime e começa a relatar quem são os demais".
O comandante ainda explicou, que seguiram em diligências, até que "chega até uma residência nas proximidades do bairro Cabreúva. Nesse local, quatro elementos, os quatro envolvidos, e de forma muito tranquila, quase comemorando a ação criminosa.
A partir daí seguimos para outra diligência na tentativa de pegar o quinto suspeito, que foi quem dirigiu o veículo. É localizado, preso em flagrante também e todos apresentados à Justiça.”
Prisões
Desde o crime, seis pessoas estão presas por envolvimento no assassinato. Todos os detidos são do sexo masculino, estão na carceragem do CEPOL (Centro Integrado de Polícia Especializada) e devem passar por audiência de custódia nas próximas horas.
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Coronel Rigoberto Rocha da Silva - (Foto: Luiz Vinicius / JD1 Notícias)



