Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 31 anos, envolvido no latrocínio do policial militar Valdir Antunes de Oliveira em 2014, morreu em confronto com o Batalhão de Choque, na noite deste domingo (12), logo após reagir à abordagem policial, no Jardim Colúmbia.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a equipe policial fazia rondas pela região, quando avistou na rua Coriatuba, Bruno em uma motocicleta com capacete levantado e em velocidade acima do limite da via. Foi dado ordem de parada e o suspeito chegou a desacelerar para fazer o retorno na via e fugir.
Contudo, a tentativa falhou e a equipe de militares saiu da viatura para realizar a abordagem, quando deram ordens para o suspeito colocar a mão na cabeça, no entanto, ele desobedeceu e levou a mão a cintura para sacar o revólver que carregava e apontar e atirar contra os policiais.
Diante da ameaça e injusta agressão, um dos policiais agiu rapidamente e efetuou disparos contra Bruno, neutralizando e na sequência, desarmando, prestando socorro para o suspeito que ainda tinha sinais vitais. Ele foi encaminhado para o CRS Nova Bahia (Centro Regional de Saúde), contudo, morreu poucos minutos após sua entrada.
No local, os policiais recolheram 6 trouxinhas de cocaína, o revólver de calibre 38, que estava com Bibiano, tendo cinco munições intactas e uma deflagrada.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial, resistência, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, direção perigosa, ameaça e portar drogas.
Latrocínio há 10 anos - O caso de latrocínio aconteceu em junho de 2014, quando Bruno, acompanhado de mais dois ladrões, invadiram um estabelecimento comercial na região do Residencial Oliveira, e renderam uma funcionária e a proprietária da loja de materiais de construção. Um cliente que havia entrado, também foi rendido.
Minutos depois, foi a vez de Valdir entrar na loja e ser rapidamente surpreendido por Bruno, que atirou contra o peito do militar, que não teve qualquer tipo de reação. Logo após pegaram vários itens, eles foram embora em destino ignorado. O policial chegou a ser socorrido por outros colegas, contudo, não resistiu.
Bibiano foi preso dois dias depois do crime, após incessantes investigações por parte da DERF (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
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