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Polícia

Homem é preso por post racista ligando briga de macacos a cotas

Polícia Civil apreendeu computador de suspeito que responde criminalmente

07 setembro 2019 - 11h45Priscilla Porangaba, com informações da assessoria

Homem que não teve a identidade divulgada foi preso pela Polícia Civil na sexta-feira (6), em Brasilândia, pelos crimes de racismo e intolerância, depois de uma postagem em rede social.

De acordo com nota da polícia, o suspeito publicou fotografia retratando luta entre dois macacos com a seguinte mensagem: “Quando sobra uma vaga de cota”.

A postagem foi denunciada ao Ministério Público de São Paulo, que encaminhou o caso à Polícia Civil daquele estado. Por meio de rastreamento, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi  ) obteve dados relacionados ao IP e titular da linha telefônica utilizada para acesso à internet. 

A partir destas informações, o caso foi repassado para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que representou pela expedição de mandado de busca e apreensão para a casa do suspeito.

O objetivo era apurar a existência de outros materiais de cunho racista armazenado em computadores ou outras mídias. 

A justiça acolheu o pedido, que teve parecer favorável do Ministério Público, e expediu mandado de busca e apreensão domiciliar. Na tarde de sexta-feira, a polícia executou a medida e apreendeu um computador, um telefone celular e um pendrive.

O material será submetido a exame pericial para verificação da existência de imagens, mensagens ou qualquer tipo de menção de cunho racista ou de intolerância, o que deve fechar a apuração sobre o fato.

“Embora a prática da infração penal já estivesse comprovada pelos prints e afastamento de sigilo telemático, a execução da busca domiciliar objetiva robustecer o conjunto probatório e, quiçá, angariar provas de outras infrações penais de mesma natureza praticadas por meio cibernético”, disse delegado Thiago José Passos da Silva, de Brasilândia.

O suspeito foi conduzido para interrogatório e reconheceu a autoria da postagem, contudo, negou que tivesse cunho discriminatório, tratando-se, em sua visão, de mera crítica ao sistema de cotas universitárias. 

A pena para o crime de racismo, praticado na modalidade investigada no presente caso, é de dois a cinco anos, além de multa.

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