Edson Fernando Crippa, de 45 anos, matou a tiros o pai, o irmão e um policial militar na cidade de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre, na madrugada desta quarta-feira (23). Ao todo, dez pessoas ficaram feridas em meio ao tiroteio, incluindo policiais militares, um guarda municipal e civis. Nas primeiras horas da manhã, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul entrou na casa onde o atirador estava e encontrou o homem morto.
“Segundo informações preliminares, um desentendimento familiar teria desencadeado a ocorrência”, informou a brigada militar em seu perfil na rede social X. Pelo Instagram, a corporação confirmou a morte do soldado Everton Kirsch, do 3º Batalhão da Polícia Militar, durante o cerco ao local.
“O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho”.
Em coletiva de imprensa, a brigada militar informou que, na noite de terça-feira (22), o pai do atirador entrou em contato com o Disque 190 relatando maus tratos por parte do filho.
Uma guarnição foi despachada para o endereço e, pouco tempo depois, o atirador iniciou os disparos – contra a própria família e contra os policiais que atendiam a ocorrência. Outras viaturas foram deslocadas para o local. O atirador permaneceu todo o tempo dentro da residência.
No início da manhã, depois de a brigada militar verificar que o homem estava caído no interior da casa, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma varredura no local e autorizou o acesso de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à residência. Neste momento, a morte do atirador foi constatada.
A brigada militar ainda não confirma a origem do disparo que matou o atirador e aguarda o trabalho de perícia. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul assumiu o caso e deve investigar, inclusive, a origem do armamento utilizado pelo homem e se ele tinha posse (permissão para adquirir arma de fogo) ou porte (autorização para andar ou utilizar arma de fogo).
Veja quem são as vítimas –
- Eugênio Crippa, de 74 anos, é pai do atirador. Foi ele quem ligou para a Brigada Militar denunciando que era mantido, junto com a esposa, em cárcere privado pelo filho. Segundo a BM, foi morto na garagem da casa da família.
- Everton Crippa, de 49 anos, é irmão do suspeito. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal de Novo Hamburgo, mas morreu na manhã desta quarta.
- Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos, era soldado da Brigada Militar; Segundo a corporação, o policial pertencia ao 3º Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo, e estava na BM desde 2018.
De acordo com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o policial deixa esposa e um filho, de 45 dias.
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