A Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica/MT) encerrou na quinta-feira (7) o inquérito que investigou a morte da menina Mirela Poliane 11 anos. A acusada, ex-madrasta, Jaira Gonçalves, 42 anos, responderá por homicídio qualificado.
Segundo a polícia, Jaira colocava doses de veneno na comida da menina, que morreu em junho deste ano. Uma substância de venda proibida foi ministrada gota a gota, entre abril e junho. A operação que prendeu a madrasta da menina recebeu o nome do conto de fadas “Branca de Neve”.
Segundo a polícia, ela queria ficar com uma indenização de R$ 800 mil que Mirela recebeu como indenização por erro médico do hospital em que nasceu. A mãe da menina morreu durante o parto dela.
O inquérito concluiu que o pai de Mirela não teve participação no crime.
Caso
Jaira Gonçalves foi presa suspeita de envenenar a enteada, de 11 anos. O crime foi premeditado, segundo a polícia. A menina, Mirella Poliane Chue de Oliveira, morreu no dia 14 de junho. Inicialmente, a causa da morte foi dada como indeterminada. Houve suspeita de meningite e até de abuso sexual, mas exames do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia descartaram as hipóteses.
A acusada foi ouvida pela polícia após a morte de Mirella. Ela contou que se considerava mãe dela, sem dar mais detalhes sobre o caso.
Ela foi presa por conta dos desdobramentos da operação Branca de Neve.
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Vítima de envenenamento, Mirela Poliane (Reprodução)



