Intrigada há algum tempo com a forma agressiva que o companheiro tratava a enteada, de apenas 4 anos, a mãe da pequena chegou a repreender o marido sobre os tapas, mas sempre foi informada que ele estaria 'corrigindo' um comportamento mentiroso da menor. A pequena foi espancada com socos e chutes durante a noite de quarta-feira (23), em Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher está com o suspeito há 1 ano e 3 meses. Por conta dos horários diferentes, ela tem o costume de deixara a filha com o padrasto durante a noite, das 20h às 5h para ir trabalhar.
Contrária aos comportamentos agressivos do suspeito, ela tentou dialogar para evitar as agressões, mas não teve sucesso, já que o homem sempre disse que a menina estava 'mentindo' e os tapas eram uma forma de 'correção'. Preocupada, ela disse para a Polícia Militar que em diversas ocasiões questionou a filha para saber se havia sido tocada indevidamente em alguma parte do corpo, mas não detalhou as respostas da criança.
Ontem, durante mais um episódio de violência, o homem desferiu socos no rosto da enteada. Vendo que a companheira iria interferir, ele a trancou para fora do quarto, aproveitando para atingir a pequena com chutes na região das costas, causando hematomas nos ombros da menor. Após várias tentativas, a genitora conseguiu entrar no cômodo e se lançar sobre a filha, para defendê-la.
Vendo a enteada no colo da companheira, o suspeito chegou a alegar que a culpa da violência era das duas, tentar se isentar das suas atitudes.
Por conta dos ferimentos da filha, a mãe disse que assumiria a responsabilidade pelas lesões para conseguir convencer o homem a deixa-la ir até a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Tiradentes. Diante da afirmação da esposa, ele até levou as duas no posto, mas fugiu após elas desembarcarem do veículo.
Diante da situação, o homem está sendo procurado. Bastante abalada, a genitora da criança manifestou o desejo de representar criminalmente contra o companheiro, solicitando medidas protetivas de urgência contra ele.
O caso foi registrado como lesão corporal, ameaça e estupro de vulnerável e está sendo investigado pelas autoridades policiais.
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Imagem Ilustrativa (Reprodução)



