O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), em conjunto com a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, deflagrou na manhã desta sexta-feira (24) a Operação RECON, uma ofensiva coordenada para impedir um audacioso plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) de atacar autoridades públicas na região de Presidente Prudente.
Entre os alvos, estava o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que já é visado pela facção há anos. Outro alvo seria o coordenador de presídios da região oeste de SP, Roberto Medina.
A ação mobilizou a 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da DEIC 8, com apoio da Unidade de Inteligência do DEINTER 8, do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Penal.
O objetivo principal é cumprir 25 mandados de busca domiciliar distribuídos nas cidades de Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1).
As investigações, conduzidas pela 1ª DIG/DEIC 8, revelaram a existência de uma célula do crime organizado altamente disciplinada e estruturada de forma compartimentada. Cada integrante tinha uma função específica, monitorando autoridades públicas e familiares, sem conhecer o plano completo, dificultando a detecção da trama.
Segundo os órgãos envolvidos, os criminosos já haviam identificado e mapeado os hábitos diários das autoridades, preparando atentados com um grau elevado de ousadia e periculosidade. De acordo com as informações, a integração entre Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Ministério Público foi fundamental para detectar e neutralizar o plano antes de qualquer ataque. Durante as buscas, foram apreendidos materiais e equipamentos que serão submetidos à perícia, podendo levar à identificação dos responsáveis pela execução do plano.
Em comunicado oficial, a Procuradoria-Geral de Justiça afirmou. "Diante da notícia veiculada sobre um meticuloso plano para eliminar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios Roberto Medina, expressamos nosso irrestrito apoio a essas autoridades e a todos que se tornam alvos do crime organizado. Graças à atuação integrada, o atentado não se consumou. A população pode ficar tranquila. As instituições continuarão defendendo a sociedade e combatendo os que vivem à margem da lei. Nenhuma ameaça intimidará os membros do MPSP, que atuarão com mais energia ainda. Não recuaremos sequer um centímetro."
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Agente do Gaeco - (Foto: Ilustrativa )



