A Polícia Militar Ambiental (PMA) atua no combate à pesca predatória, especialmente durante a piracema, para coibir o uso de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca.
Nesta piracema, a PMA tem percebido que os infratores que estão se arriscando a praticar pesca predatória estão usualmente indo para os rios no período noturno, principalmente pela facilidade de fuga e para armar petrechos ilegais sem serem vistos e, consequentemente, a Polícia Militar Ambiental tem priorizado a fiscalização preventiva à pesca durante a piracema à noite e madrugada.
Desde o início da tarde e noite de ontem, até metade da manhã de sábado (30), Policiais Militares Ambientais de Mundo Novo realizavam fiscalização preventiva nos rios Amambai, Maracaí, Iguatemi e Paraná e apreenderam quantidade enorme de petrechos ilegais, especialmente redes de pesca, em um número absurdo de 71 redes.
Logo no início da operação, à tarde de sexta-feira (29), a equipe deparou com dois pescadores à margem do rio Paraná, na região do assentamento Sul Bonito, os quais, ao avistarem a fiscalização fugiram pela mata. Os Policiais foram ao local e encontraram 30 redes de pesca, que os infratores iriam armar no rio. Apesar de diligências, os criminosos não foram localizados, porém, a fiscalização atingiu seu objetivo, em apreender essa quantidade de petrechos, sem que os elementos, sequer, tenham conseguido armá-los.
Durante toda a missão, a equipe ainda retirou dos quatro rios fiscalizados mais 41 redes de pesca, medindo em torno de 1.000 metros, sete cordas de espinheis, cada uma com 20 anzóis, 26 anzóis e galho, quatro molinetes com varas e duas carretilhas, que estavam armados nos rios. Cerca de 15 kg de peixes que estavam presos nos petrechos foram soltos nos rios.
A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e de mortes dos peixes, pois os elementos armam o material, em pouco tempo de exposição e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios, bem como são avisados por telefone celular da presença dos policiais.
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