Três pessoas, que não tiveram o nome divulgado, foram levadas para a delegacia após serem flagradas durante a “Operação Conta Justa”, deflagrada com o intuito de combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição de energia em imóveis na cidade de Caarapó, durante a manhã desta quarta-feira (18).
A ação foi realizada pela Polícia Civil representada pelas Delegacia de Caarapó e de Juti, e a Perícia Criminal de Fátima do Sul, com apoio da Energisa. A operação contou com 2 equipes policiais, 2 equipes da perícia técnica e 14 equipes da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 21 imóveis na cidade.
Após diligências subsidiadas com dados da Energisa, foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual as equipes policiais, de perícia e de técnicos da Energisa realizaram fiscalizações e conseguiram confirmar essas ocorrências.
Ao final da ação, 3 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Caarapó, sendo 2 autuadas por crime de furto de energia elétrica.
A Delegada Titular da Delegacia de Caarapó, Vivian Hiluy, e Denise Simões, relações Institucionais da concessionária, esclarecem que o desvio de energia elétrica, popularmente conhecido como “gato”, pode configurar crime de furto ou estelionato, conforme previsto nos artigos 155, §3º, e 171 do Código Penal brasileiro.
Além de representar uma conduta ilícita, essa prática expõe a população a riscos graves, uma vez que as ligações clandestinas podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte relacionada à energia elétrica no país.
Outro aspecto relevante é o impacto econômico dessas fraudes, que geram prejuízos significativos às concessionárias e acabam sendo repassados aos demais consumidores, que arcam com os custos das perdas decorrentes das ligações clandestinas.
Além disso, o “gato” sobrecarrega a rede elétrica e torna o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações, comprometendo a qualidade do serviço prestado e afetando toda a coletividade.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
As investigações prosseguem para a identificação de outros possíveis pontos de irregularidades na cidade de Caarapó.
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