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Policial investigada por ligação com facção já vazou informações sigilosas na Capital

Além dela, há suspeita de que um escrivão da Decon cedia informações para grupo cometer série de execuções na Moreninha; afastamento foi publicado no Diário Oficial do Estado

19 março 2024 - 10h00Luiz Vinicius     atualizado em 19/03/2024 às 10h14

A investigadora da 2° Delegacia de Polícia Civil ligada a uma organização criminosa que atuou em várias mortes na região da Moreninha, em Campo Grande, foi afastada compulsoriamente do seu cargo após publicação no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (19). A reportagem apurou que ela já havia vazado informações sigilosas em outra oportunidade para um conhecido.

Além dela, um escrivão lotado na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), também foi afastado de suas funções. Eles teriam supostamente fornecido informações para a organização criminosa cometer uma série de execuções no bairro.

Tudo isso foi desencadeado após a operação 'Juramento Quebrado', realizada pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) na sexta-feira (15), que visou investigar justamente os assassinatos na região e durante as investigações, houve suspeitas que dois policiais estariam envolvidos.

Em relação à investigadora, o JD1 Notícias soube que ela já teria vazado informações sigilosas para um amigo que estava travando uma briga judicial com sua ex-esposa pela guarda das crianças. O caso aconteceu em novembro de 2020, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público.

O fato em questão é que ela teria se utilizado de sua função, investigadora de polícia, para acessar o nome do marido da ex-companheira com intuito de verificar se ele tinha passagens criminais para "ajudar" o amigo. Nessa oportunidade, ela teria entregado um documento com todos os registros que o amigo da policial inseriu nos autos do processo da guarda dos filhos.

Naquela ocasião, o magistrado deferiu o pedido e o homem, amigo da investigadora, ficou com a guarda das crianças, que, antes, era compartilhada. "Vale ressaltar que o documento impresso apresentado na audiência de justificação, ocultava a Unidade Policial, a data e o horário da pesquisa, de maneira a omitir o responsável", diz trecho da denúncia. O homem afirmou que achou o documento amassado em uma lixeira no escritório onde trabalhava.

O Ministério Público prosseguiu com a denúncia e a audiência de instrução e julgamento está marcada para junho deste ano. Ela responde pelo crime de violação de sigilo funcional, que consiste em revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

Afastamento - Investigadora e escrivão tiveram seus afastamentos publicados na edição do Diário Oficial do Estado, documento assinado pelo Clever José Fante Esteves, atual Corregedor-Geral da Polícia Civil.

Nele consta que enquanto perdurar a medida imposta pela justiça, no qual também foi recolhido as armas, carteiras funcionais, pertences de patrimônio público dos policiais, além da suspensão de senha e acessos aos sistemas de dados da Polícia Civil, o SIGO.

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