Alan Diego dos Santos Rodrigues pode ter fugido de Brasília, já que é suspeito de ajudar o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, a montar um artefato explosivo perto do aeroporto da Capital no sábado (24), conforme indicou nesta terça-feira (27), o governador Ibaneis Rocha (MDB).
Questionado sobre as buscas por Alan Ribeiro, Ibaneis respondeu: "A polícia já identificou essa pessoa, está fazendo as buscas".
George confessou o crime e foi autuado por terrorismo. Segundo o governador, ele chegou a fazer cursos de sniper para manusear armamentos de alta potência.
"Realmente existia ali uma mentalidade totalmente voltada para o crime", disse Ibaneis.
Segundo as investigações da PCDF e o próprio depoimento de George, ele e Alan frequentavam os atos em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) que ocorrem no quartel-general do Exército na capital.
Participação de Alan
Segundo o preso, o plano para detonação do explosivo foi montado nos atos que ocorrem no QG do Exército, com objetivo de levar à decretação de estado de sítio no país – quando há restrição de direitos e à atuação de Legislativo e Judiciário.
No dia seguinte, segundo o investigado, uma mulher do grupo sugeriu a instalação de uma bomba na subestação de energia elétrica de Taguatinga, para "dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio".
"Eu fui ao local apontado pela mulher em Taguatinga em uma Ford Ranger branca de um dos manifestantes do acampamento, mas o plano não evoluiu porque ela não apresentou o carro para levar a bomba até a transmissora de energia", disse no depoimento.
Ainda de acordo com o criminoso, um outro participante do grupo, identificado como Alan Diego dos Santos Rodrigues, se voluntariou para instalar a bomba em postes.
"Eu entreguei o artefato ao Alan e insisti que ele instalasse em um poste de energia para interromper o fornecimento de eletricidade, porque eu não concordei com a ideia de explodi-la no estacionamento do aeroporto. Porém, no dia 23/12/2022 eu soube pela TV que a polícia tinha apreendido a bomba no aeroporto e que o Alan não tinha seguido o plano original", alegou o autuado por terrorismo.
Apesar de a data citada pelo homem no depoimento, a PM só encontrou o material na manhã de sábado (24). .
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