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"Vai lá, resto de incêndio", diz colega a jovem preto que sonha em morar no Canadá

Caio Vinicius trabalhou com Renatto Assis e sofreu a injúria após publicação no Facebook

03 junho 2020 - 09h30Priscilla Porangaba    atualizado em 03/06/2020 às 10h41

Em pleno século XXI, e no meio de tantas manifestações contra racismo em todo o mundo, há quem ainda pratique nas redes sociais sem medo. O analista de suporte de sistemas e Tecnologia de Informação (T.I), Caio Vinicius de Jesus Brito, de 25 anos, foi chamado de “resto de incêndio” no perfil do Facebook por Renatto Assis.

Tudo começou quando Caio compartilhou na rede social dele, uma matéria que falava sobre o ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania Marco Mendicino afirmar que o Canadá irá precisar de imigrantes após a pandemia do Coronavírus.

O compartilhamento de Caio foi com a legenda: “É Brasil foi bom enquanto durou bjs não me liguem”, o que foi suficiente para Renatto questioná-lo sobre “o que um cidadão com altos índices de melanina irá “cheirar” no Canadá?”.

Logo em seguida Caio se defendeu respondendo que iria buscar uma vida melhor como qualquer “cara branco” faria e finalizou dizendo que não seria “batendo de casa em casa oferecendo internet”, fazendo menção ao trabalho do ex-colega de trabalho Renatto.

Renatto respondeu a Caio usando a seguinte expressão “Vai lá, resto de incêndio” e finalizou dizendo que Caio podia processá-lo. Logo depois Renatto apagou os comentários que foram salvos em prints pelo analista.

Procurado pelo JD1 Notícias, Caio informou que irá tomar medidas cabíveis, que está recebendo bastantes mensagens de apoio na rede social e que, infelizmente, não é a primeira vez que passa por isso. “Me senti como me sinto todo dia, injustiçado, não sou só eu saca é a raça, ele tem que se responsabilizar. Como disse o Mano Brown, amo minha raça, luto pela cor o que faço é por nós por amor”, finalizou.

"As pessoas têm que amar e respeitar mais uns aos outros, o mundo está passando por um momento difícil, nos temos que nos abraçar e nos a ajudar", finalizou Caio, que irá procurar a polícia para registrar um boletim de ocorrência por injúria racial.

Procurado pelo JD1, Renatto não respondeu até a publicação desta matéria.

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