Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, decidiu enviar para a Segunda Turma da Corte o mais recente pedido de liberdade feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolado nesta segunda-feira (5).
Fachin deu cinco dias de prazo para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e a 13ª Vara Federal de Curitiba prestem esclarecimentos sobre o caso. Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá o mesmo tempo para se manifestar.
Somente após todo esse trâmite o habeas corpus deve ser analisado pelos ministros que compõem a Segunda Turma – além de Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello.
No pedido, a defesa de Lula volta a falar da desconfiança do juiz Sergio Moro para julgar Lula. Os argumentos foram reforçados após o magistrado ter aceitado o cargo de ministro da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Moro saiu de férias, após ter aceitado, na semana passada, assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro. O magistrado já se afastou de todos os casos da Lava Jato, que são assumidos interinamente pela juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Projeto para aumentar deputados federais será pautado no Senado

Lei de metas para o Orçamento de MS em 2026 deve ser votada nesta semana

TCE emite parecer pela reprovação das contas de 2023 da prefeitura de Ribas do Rio Pardo

Bolsonaro é diagnosticado com pneumonia viral após passar mal

Nova lei proíbe músicas com apelo sexual em 'carretas da alegria' em Campo Grande

Frente evangélica pode ser retomada na Câmara Municipal de Campo Grande

LDO que estima R$ 27 milhões para MS em 2026 é aprovado pela CCJR e vai à plenário

Congresso instala CPMI para investigar fraudes bilionárias em benefícios do INSS

Fórum de Gestores Federais é instalado em MS com coordenação de Tiago Botelho
