Assange, que se encontra refugiado há mais de um ano na embaixada equatoriana em Londres, tenta assim evitar sua extradição à Suécia, onde poderia enfrentar um processo por supostos crimes sexuais.
A porta-voz do Partido Wikileaks, Samantha Cross, afirmou que Assange "quer retornar à Austrália para ocupar sua cadeira" se for eleito, acrescentando que a formação política procura se manter fora da raia dos "bastardos" e defender a honestidade, segundo o jornal "Sydney Morning Herald".
No caso de Assange, que possui nacionalidade australiana, ser impedido de assumir tal função, o escritor Leslie Cannold assumirá suas funções legislativas.
Segundo as leis australianas, se um posto no Senado fica vacante, a cadeira pode ser ocupada por outro membro do mesmo partido, a menos que a câmara Baixa se oponha a essa mudança.
O Partido Wikileaks, entre acadêmicos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, apresenta outros seis candidatos ao Senado pelos estados de Victoria, Austrália Ocidental e Nova Gales do Sul.
A nova formação tem entre suas reivindicações a defesa dos direitos dos solicitantes de asilo, o meio ambiente e a liberdade de imprensa.
As eleições legislativas estão previstas inicialmente para ocorrer no dia 14 de setembro, mas espera-se que o primeiro-ministro, o trabalhista Kevin Rudd, modifique essa data.Reportar Erro
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