O assessor especial do gabinete da Presidência da República, José Yunes, enviou hoje (14) ao presidente Michel Temer carta na qual pede para ser afastado do cargo. No documento, Yunes classifica como “fantasiosa” a alegação de que teria recebido “em espécie” recursos financeiros a serem doados ao PMDB. O pedido de afastamento foi aceito pelo presidente.
Advogado, Yunes é amigo e conselheiro próximo de Temer. Na carta enviada ao presidente, ele se refere, em tom crítico, ao depoimento prestado pelo ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho – executivo que disse ter entregue dinheiro vivo ao assessor do presidente em 2014, em encontro que teve no escritório de Yunes.
"Nos últimos dias, senhor presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento nos meios de comunicação, baseada em sua fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB. Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão", disse Yunes na carta enviada ao presidente.
O advogado acrescenta que, para preservar sua dignidade e “manter acesa a chama cívica” que tem pelo país, “declina do honroso cargo de assessor da Presidência".
Deixe seu Comentário
Leia Também

Conheça os suplentes que devem assumir vagas de Zambelli e Glauber na Câmara

Com Edinho Silva, PT reúne lideranças e abre debate eleitoral em MS neste sábado

Conselho de Ética mantém sessão mesmo com ausência de Pollon

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda

Moraes derruba votação que livrou Zambelli e ordena perda imediata do mandato

Carlos Bolsonaro renuncia cargo de vereador do Rio de Janeiro

Especialistas reforçam segurança das urnas no encerramento do Teste 2025

Ex-vereador volta a responder ação sobre esquema que resultou na cassação de Bernal

TSE mantém "Tio Trutis" e esposa condenados por desvio de R$ 776 mil do fundo de campanha








