A bancada federal de Mato Grosso do Sul, sob a coordenação do senador Nelsinho Trad (PSD) e com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), se reuniu na última terça-feira (17) no Senado Federal. O grupo tomou conhecimento que o Governo Federal bloqueou R$ 770 mil que estavam sendo utilizados para estudos de análise de custo-benefício da Rota Bioceânica, enquanto mantém R$ 7 milhões para o Paraná. Além disso, até o próximo dia 20 de outubro, os parlamentares do Estado pretendem se reunir toda semana para montar estratégias na batalha por mais recursos federais. “Nós iremos até o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, responsável pela Empresa de Planejamento e Logística, que faz o estudo, para que o recurso seja desbloqueado”, comentou o senador Nelsinho Trad.
Segundo o senador Nelsinho, na quinta-feira haverá reunião no ministério da Infraestrutura. Para o governador Reinaldo Azambuja, essa reunião foi positiva aos pleitos do Estado. “Existe sintonia de pensamento entre os nossos parlamentares e o Governo do Estado sobre o que é prioridade para Mato Grosso do Sul, eles vão brigar pela lei orçamentária para o ano que vem em defesa comum para o nosso Estado, discutir mais investimentos e colocar a Rota Bioceânica como interesse nacional”, explicou o governador.
O coordenador Nacional do Corredor Rodoviário Bioceânico, João Carlos Parkinson de Castro, apresentou o andamento do estudo e os investimentos necessários. “O estudo técnico é muito importante, vai simplificar a rota que vai passar por quatro países, ficará muito mais fácil como entrar na Europa e carimbar o passaporte na chegada para garantir a competitividade do mercado”, disse o governador Reinaldo Azambuja, destacando que a Rota Bioceânica já saiu do papel com o andamento de obras na Cordilheira dos Andes, do traçado Santa Cruz e Cochabamba e até 2023 a conclusão da ponte Carmelo Peralta.
Participaram da reunião as senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL), e os deputados Rose Modesto (PSDB), Fabio Trad (PSD), Beto Pereira (PSDB), Bia Cavassa (PSDB), Vander Loubet (PT), Dr. Luiz Ovando (PSL) e Dagoberto Nogueira (PDT), além do secretário de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura de Campo Grande, Antônio Cézar Lacerda Alves.
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Debate sobre a Rota Bioceânica, que passará por quatro países (Assessoria/Divulgação)



