O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou, nesta quinta-feira (23), medidas de contenção de despesas e mudanças no secretariado estadual.
De acordo com o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), a reunião com todos os secretários teve dois propósitos principais: ajustes administrativos para enfrentar a queda de receitas e a despedida do secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, que deixa o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026.
“O governo fez a opção de não aumentar tributos, não reduzir investimentos e não deixar que as dificuldades provocadas pela diminuição do volume de gás e pela frustração de safra prejudiquem o andamento dos investimentos do Estado. Para isso, é preciso esforço de gestão em todas as pastas para tornar o gasto público mais eficiente”, explicou Barbosinha.
O decreto de contingência orçamentária, que será publicado no Diário Oficial, prevê corte médio de 25% nas despesas de custeio, atingindo itens como combustível, energia e água.
O objetivo é equilibrar as contas diante da queda na arrecadação do ICMS, provocada principalmente pela redução do volume de gás natural importado da Bolívia, que caiu de 30 milhões para 9 milhões de metros cúbicos.
“Estamos em crise financeira e orçamentária, mas o Estado cresce. Queremos proteger a capacidade de investimento, destacou o governador Eduardo Riedel em nota.
Barbosinha acrescentou que os cortes serão aplicados com critérios técnicos, respeitando as particularidades de cada secretaria. “Você tem secretarias com volume menor de recursos. Se tirar 25% do custeio dela, prejudica o andamento. Então será feito com diálogo, sem nada engessado. O que for suprimido agora pode ser retomado mais à frente”, afirmou.
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