A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, nesta quinta-feira (3), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026, com 275 emendas apresentadas pelos vereadores.
O texto passou por duas votações no mesmo dia e agora segue para a sanção ou veto da prefeita Adriane Lopes.
A LDO funciona como um guia que define onde e como a Prefeitura deve gastar o dinheiro no ano seguinte. Com isso, os parlamentares sugeriram mudanças para garantir mais investimentos em áreas como saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente, segurança e desenvolvimento da cidade.
O relator da proposta, vereador Otávio Trad (PSD), explicou que ao todo foram 317 emendas enviadas, mas 34 foram consideradas inaptas e outras seis acabaram juntadas por tratarem do mesmo assunto. No fim, 275 sugestões foram mantidas.
Entre os principais pedidos estão recursos para o Hospital Municipal, contratação de mais profissionais da saúde, construção de uma casa de parto humanizado e até um hospital veterinário.
Também há previsão de obras de asfalto, drenagem, ciclovias, contenção de enchentes e melhorias em parques e escolas.
A previsão orçamentária para 2026 é de R$ 6,66 bilhões, um pouco menor do que o valor aprovado para este ano, que foi de R$ 6,68 bilhões. Se for considerado o valor da Previdência, o total sobe para R$ 6,8 bilhões.
Um dos pontos mais discutidos foi a liberação de créditos suplementares, que permite ao Executivo remanejar dinheiro dentro do orçamento. A Prefeitura queria um limite de até 30%, mas os vereadores aprovaram o teto de 15%. Três emendas que pediam o limite menor, de 10%, foram rejeitadas.
Outra mudança aprovada foi uma proposta do vereador Jean Ferreira, que impede o corte de verbas destinadas à proteção ambiental, exceto em casos previstos por lei.
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