O governador Eduardo Riedel e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, se reuniram neste sábado (18) para dar início aos diálogos entre os governos Federal e do Estado para solucionar os problemas dos povos originários em território sul-mato-grossense.
A ministra chegou em Campo Grande na manhã de ontem, e logo após desembarcar seguiu de carro até Rio Brilhante, a 150 quilômetros da Capital, para checar a situação dos indígenas durante a retomada dos territórios Laranjeira Nhanderu. Após a vistoria, a ministra retornou à Campo Grande para uma reunião com o governador Eduardo Riedel, secretários de Estado, ministros, deputados federais e estadual, lideranças indígenas e o presidente Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Femasul), Marcelo Bertoni.
Durante a reunião, um dos pontos discutidos foi a busca de uma alternativa para evitar novos conflitos fundiários, e uma das soluções encontrada foi a aquisição de terras tituladas, que já teve sinalização da destinação de fundos por parte do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). “Mato Grosso do Sul vai perseguir esse caminho que passa pela aquisição de algumas áreas específicas. É um caminho que não é de hoje, é uma construção de muitos anos e que a ministra traz aqui como uma possibilidade que tenha realmente a conclusão dos conflitos”, disse o governador.
A ministra destacou o compromisso da pasta e do governo do Estado para solucionarem a insegurança jurídica em torno da propriedade das terras.
“Estamos dispostos a retomar espaço de diálogo para que a gente possa avançar na demarcação de terras indígenas no Brasil e em Mato Grosso do Sul e, para isso, é importante estabelecer esse diálogo com o Governo do Estado, com a instância representativa dos produtores para que a gente possa encontrar uma alternativa comum”, comentou.
Falando em nome da ministra Simone Tebet, o assessor especial do MPO João Vilaverde disse que esse é um dia histórico. “Hoje está sendo um dia histórico porque vejo uma sinergia de todos os lados. E isso só é possível porque é esse o Governo Federal que temos hoje e porque é esse o Governo do Estado que temos. Se não fossem esses governantes [Lula e Riedel], não teríamos esse diálogo e não poderíamos encontrar esse caminho”, destacou.
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