Neste momento durante a discussão do parecer favorável ao afastamento de Dilma, feito pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), governistas e pró-impeachment divergem sobre o assunto. A senadora Fátima Bezerra (PT/RN) segue reforçando os discursos de golpe, nega qualquer prática de crime eleitoral da presidente e avisa que quem decidir pelo impedimento da líder maior do Executivo vai “colocar as digitais na história como da turma do Eduardo Cunha. O presidente da Câmara dos Deputados foi afastado do seu cargo na manhã desta quinta (5).
Fátima queria que fosse acatado seu pedido de nulidade em virtude do vício de origem praticado pelo, então, presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, “ele que foi o principal maestro deste golpe na Câmara por vingança”, acusou. Para a senadora, a escolha do relator que elaborou o parecer favorável ao impeachment já foi um pré-julgamento desde o princípio. “O relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) não prova nada. Ele está abusando da teoria criativa e da retórica paraq tentar configurar crimes de responsabilidade que simplesmente não foram praticados”, afirmou. Ela ainda seguiu com ataques a Anastasia quando este era governador mineiro.
Já o senador Reguffe (Sem partido/DF) parabenizou Anastasia enfatizando o relatório técnico, bem feito e preciso. Então disparou: “Meta fiscal é muito importante e foi feita para ser cumprida. Quando o governo gasta mais do que arrecada quem paga com impostos é o contribuinte. Foram estipulados gastos de R$ 55,3 bilhões que terminaram em R$ 59 bilhões e o resultado foi para mais de R$ 116 bilhões. Além disso, consta no relatório que de seis decretos presidenciais cinco foram feitos para créditos suplementares sem autorização da Câmara, o que fere a lei. Um governante não pode fazer o que ele quiser. Se há a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Orçamentária Anual e não são cumpridas, são crime”
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