A Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que investiga a concessão indevida de incentivos fiscais, vai subsidiar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Senado sobre a JBS com de informações.
A colaboração será oficializada com a assinatura de um Termo de Cooperação entre as duas comissões conforme anunciou, nesta segunda-feira (18/9), o presidente da CPI na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), deputado estadual Paulo Corrêa (PR).
O relator da CPMI no Senado, o deputado federal Carlos Marun comemorou a parceria. “Eu tenho certeza que a CPI tem muito a colaborar, todavia, uma empresa com a capilaridade da JBS deve ter sim dívidas com muitos estados e ao constatar todo esse montante, o Estado já sai na frente”, explicou o deputado federal.
Para o o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), a coloboração fortalece a investigação. "Esse intercâmbio de informações nos deixa mais fortes na busca para garantir o ressarcimento aos cofres públicos, em especial a Mato Grosso do Sul, em que contabilizamos danos em torno de R$ 500 milhões".
O deputado ainda destacou o empenho da comissão no Estado. "Vamos ao Congresso depor, se necessário, e entregaremos documentos e nossa análise de mais de 100 mil notas, em que constatamos notas repetidas, notas frias e assim colaboramos para um trabalho conjunto”, analisou Paulo Corrêa.
Marun ainda prometeu buscar uma reunião dos parlamentares estaduais com a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que substituiu Rodrigo Janot, em posse assinada esta segunda-feira.
CPI
A CPI foi constituída para investigar a denúncia realizada pelos executivos da JBS, Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, do pagamento de diversas notas fiscais, supostamente ‘frias’, emitidas por pessoas físicas ou jurídicas entre os anos de 2010 a 2017, sem suposto fornecimento de bens ou serviços em contraprestação à concessão de benefícios fiscais pelo Estado de Mato Grosso do Sul.
CPMI
A CPMI foi criada para investigar as irregularidades envolvendo a empresa JBS em operações realizadas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ocorridas entre os anos de 2007 e 2016.
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