A defesa do Procurador da Câmara Municipal e ex-secretário municipal de Finanças André Scaff conseguiu habeas corpus e a Justiça determinou a soltura dele, e da esposa Karina Scaff. O casal tinha sido preso na manhã de ontem (19) e a defesa impetrou o pedido no mesmo dia. O habeas corpus foi concedido pelo desembargador Vladimir Abreu.
O casal foi preso durante a operação Toque de Midas 2 que levou mais 22 pessoas a serem chamadas para depor na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado).
O motivo das prisões seria a existência de supostos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública e tributária, entre outros. A denúncia foi acatada pelo juiz da Primeira Vara Criminal do Tribunal do Júri, Carlos Garcete.
Conforme o pedido do Gaeco à Justiça, há indicativos de diversas transações imobiliárias realizadas por André Scaff com enorme incompatibilidade entre o preço de mercado e o declarado às autoridades fiscais para efeito de lançamento. O objetivo seria dissimular o valor de seu patrimônio, tornando-o compatível com seus rendimentos.
Além disso, de acordo com o Gaeco, foram indentificadas remessas, até o momento sem justificativas, de recursos para as contas bancárias dos investigados André Scaff e Karina Scaff num total de mais de R$ 3,6 milhões, além de mais de R$ 3 milhões em depósitos não identificados das empresas representadas pelo casal.
Operação
Além da prisão de André Scaff e Karina Scaff, estão para ser notificados André Luiz dos Santos, Andreia Silva de Lima, Ariel Dittmar Raghiant, Carlos Augusto Borges, Carlos Gustavo Cardoso Coppola, Conrado Jacobina Stephanini, Fávio César Mendes de Oliveira, Guilherme Muller, João Abib Mansur, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, José Audax Cesar Oliva, José Luiz Moreno Bisogenin, Luciano Fonseca Coppola, Mariana Andrade D'Avila Souza, Olmar Aparecido Moura, Orlando Torres da Silva, Paulo Francisco Coimbra Pedra, Pedro Marilto Vidal de Paula, Reginaldo João Bacha, Ricardo Schettini Figueiredo, Ricardo Teixeira Albaneze, Sandra Maristela Velho Mondragon e Wanderson Prado Rodrigues.
A Operação Midas teve sua primeira fase deflagrada em maio deste ano e seu objetivo é a apuração da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade documental.
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