O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4) que o governo federal está empenhado em medidas para "quebrar a espinha dorsal" de grupos que atuam no tráfico de drogas e no crime organizado, e defendeu a aprovação do projeto de lei que endurece penas a integrantes e líderes de facções.
"Com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime - quem financia e comanda as facções", escreveu o presidente em uma postagem na plataforma X.
Desde 2023, segundo Lula, as ações capitaneadas pelo governo federal retiraram R$ 19,8 bilhões das mãos de criminosos, no que chamou de "maior prejuízo já imposto ao crime, enfraquecendo lideranças e redes financeiras". O número de operações da Polícia Federal saltou, de acordo com o presidente, de 1.875, em 2022, para 3.393 em 2024. Em 2025, já são 2.922 até outubro.
Nas rodovias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 850 toneladas de drogas em 2024.
"Para sustentar esses avanços, o governo enviou ao Congresso o PL [projeto de lei] Antifacção, que endurece as penas e asfixia financeiramente as facções; e a PEC da Segurança Pública, que moderniza e integra as forças policiais, incorpora as Guardas Municipais e garante recursos permanentes para estados e municípios", acrescentou o presidente.
Mais cedo, Lula, que está em Belém para a Cúpula do Clima, na COP30, conversou com jornalistas de agências internacionais de notícias e afirmou que a megaoperação policial das forças policiais no Rio de Janeiro, na semana passada, foi "desastrosa". A incursão nos complexos de favelas da Maré e da Penha resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais.
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Presidente defendeu a aprovação do projeto de lei que endurece penas a integrantes e líderes de facções (Reuters/Anderson Coelho)



