Após o anúncio da assinatura do decreto que decide sobre a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (16), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), falou sobre a presença das forças armadas no Rio, alteração da tramitação da reforma da previdência e a criação do Ministério da Segurança.
Para o ministro o crescimento da violência foi o principal motivo para a intervenção na segurança do Rio. “O presidente entendeu que a situação no Rio de Janeiro está insustentável em vias de se tornar incontrolável. O objetivo é fazer com que o respeito à lei a ordem voltem a serem pressupostos respeitados”, ressaltou.
O ministro ainda disse que intervenção é uma necessidade. “Eu avalio como necessária. E o governo tem que ter coragem de fazer o que é necessário”, destacou.
Reforma da Previdência
A assinatura do decreto altera a tramitação da reforma da previdência, que seria votada na próxima terça-feira (20). De acordo com a Constituição na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, não poderá haver apreciação de emendas constitucionais.
Principal defensor da reforma da previdência, o ministro Marun não descarta as mudanças no sistema previdenciário do país. “A discussão continua. Quando nós atingirmos o número de votos necessários e o apoio da sociedade para sua aprovação nós vamos procurar a solução jurídica e constitucional para que possamos votá-la e aprova-la”, disse.
Ministério da Justiça
Durante a reunião de emergência, na noite desta quinta-feira (15), que definiu o decreto de intervenção militar no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer também discutiu a criação do Ministério da Justiça.
Para Marun, a criação da nova pasta é a resposta a uma necessidade. “Não há dúvida que a criminalidade, o bandidismo armado no Brasil tem conquistado. Controlam territórios, controlam presídios, controlam as fronteiras e é necessário que se estabeleça um efetivo combate em relação a isso”, explica. O ministro destaca que o “surge com a missão única de atuar nessa questão”, conclui.
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