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Política

Israel convoca embaixador brasileiro para "conversa dura"

Primeiro ministro Benjamin Netanyahu fez críticas a fala de Lula contra seu país

18 fevereiro 2024 - 15h52Carla Andréa, com Uol e Terra    atualizado em 18/02/2024 às 16h04

As declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (18) geraram polêmicas. Em uma delas, Lula falou sobre a guerra de Israel em Gaza e comparou com o nazismo, liderado por Adolf Hitler, durante a 2º Guerra Mundial.

"O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o presidente Lula.

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu se manifestou a respeito do comentário de Lula, e afirmou que a comparação ultrapassou uma "linha vermelha". "A trivialização do Holocausto é uma tentativa de prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender", pontuou o político.

Diante da situação, os israelenses anunciaram que convocarão o embaixador brasileiro em Tel Aviv, em Israel, para se explicar e para levar uma advertência. Pois para eles a declaração de Lula trata-se de uma insatisfação e uma situação de alerta. 

A relação diplomática entre Israel e o Brasil está abalada desde o início dos confrontos, no ano passado, que teve seu estopim com um ataque terrorista a Israel de um grupo do Hamas. O país americano foi um dos que apoiou a denúncia da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional, em Haia.

O governo israelense vê esses comentários como ofensas necessárias para derrotar o Hamas. A comparação com o extermínio dos judeus por Hitler é forte, porque Israel é um Estado fundado por judeus com o apoio de potências que derrotaram a Alemanha na guerra. Porém, o território era ocupado por palestinos, que foi onde surgiram os primeiros conflitos, que perduram até hoje.

A comunidade judaica no Brasil também repudiou a fala de Lula. Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib), lembra que os nazistas exterminaram seis milhões de judeus indefesos, e Israel está os defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país e matou mais de mil pessoas. "Essa distorção perversa da realidade ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes", pontuou a entidade. A confederação ainda questionou a postura das autoridades brasileiras em relação a guerra.

Na abertura da 37º Cúpula da União Africana, ontem (17), o presidente Lula disse que a solução para a guerra seria a criação de um Estado Palestino assegurado pela ONU. Lula também criticou as ações irraelenses na Faixa de Gaza durante uma entrevista, antes de dar a declaração envolvendo o Holocausto.

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