A deputada federal e futura ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira (19), que nunca recebeu doação indireta do grupo JBS para sua campanha. “O recurso foi transferido via coligação partidária e aprovado pela Justiça Eleitoral”, disse.
Em nota divulgada nesta manhã, Tereza rebate as acusações que foram tema de reportagem do jornal Folha de São Paulo, no domingo (19), de que ela, no tempo em que ocupava o cargo de secretária de Agricultura de Mato Grosso do Sul, teria concedido incentivos fiscais ao grupo JBS e mantinha “parceria” com os irmãos batistas.
A deputada disse que os incentivos fiscais assinados à época “cumpriu a legislação vigente e atuou em conformidade com as políticas de governo estabelecidos à época”. “Cabe ressaltar ainda, que medidas fiscais são de competência também da Secretaria de Fazenda do Estado e do Governo, não apenas da Agricultura, como sugere a matéria”, afirmou.
A parlamentar disse também que, em 2009, sua mãe estabeleceu contrato de parceria pecuária na exploração de um confinamento com a JBS. No ano seguinte, em função de seu falecimento, o contrato passou à gestão de Tereza, na qualidade de inventariante de um condomínio de cinco irmãos. “A relação comercial estabelecida pela minha família com a empresa JBS foi feita de forma legal e transparente, dentro dos padrões seguidos regularmente pelos demais produtores da região e do país”, concluiu.
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