Em entrevista a rádio Mega 94, para abordar desenvolvimento do Estado, visões e planos, o governador Eduardo Riedel falou sobre a Lei do Pantanal que segundo ele, “está fechado para balanço”, das metas impostas às secretarias estaduais, Rota Biocêanica e a Malha oeste.
Lei do Pantanal
Segundo Eduardo Riedel, o fato do Pantanal ser um bioma único no planeta também é consequência dos cuidados da pecuária nos últimos 280 anos e que não pode pensar no ambiental e excluir o social. “Quando a gente toma a decisão de suspender a supressão e reavaliar o arcabouço legislativo é para podermos chegar a um projeto que seja constante e ouça os diferentes lados da questão", avaliou.
“A produção de MS, trabalha em biodiversidade, água e balanço de carbono temos que transformar isso em resultado econômico para aquele que depende de remuneração no bolso”.
Nas últimas semanas, o Governo de Mato Grosso do Sul publicou o decreto que suspende a concessão de licenças ou autorizações de supressão de vegetação nativa no Pantanal sul-mato-grossense, o primeiro passo para a construção da Lei do Pantanal, que será elaborada ouvindo setores produtivo, ambiental, moradores, autoridades públicas, entre outros
Secretaria e Compliance
Governador também comentou sobre a gestão junto aos secretários estaduais e metas traçadas. “Temos esse foco no resultado, priorização, se não a gente fica batendo cabeça em torno das demandas que existem, os secretários são muito orientados a estarem nessa agenda são 24h por dia dedicados”, comentou.
Ainda segundo Riedel, o que também auxilia cada área de responsabilidade do Estado é o programa Compliance, que se baseia em um conjunto de ações de prevenção da má conduta ou mal uso do recurso público. “O Compliance checa os processos dentro de cada área, a base é governança e transparência, são instrumentos de valores que estão infiltrados no governo”.
Rota
Já sobre a Rota Bioceânica que já tem mais de 24% pronta, Riedel destacou um hub logístico, onde MS irá atuar como caminho para exportações, mas também centro de distribuição. A ponte que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta no Paraguai tem investimento de cerca de R$ 400 milhões.
Ferrovia
Em contrapartida, os R$ 18 bilhões do Governo Federal para a licitação da nova concessão da Malha Oeste devem ser estudados, avalia Riedel. “É um desafio muito grande, a gente tem que remodelar e ser criativo, R$ 18 bi é um volume que dificilmente se sustenta com capital privado, temos que encontrar a modelagem adequada para não construir projetos mal sucedidos, como a BR-163”, governador ainda garantiu “concertar” a rodovia.
“A rota é fundamental para a competitividade fiscal do estado, o estado tem crescido muito em volume de cargas, celulose, diesel, combustível, minério de ferros, e grãos e isso passa pela ferrovia operante, assim poderemos ganhar cada vez mais escala", concluiu.
Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Pela 1ª vez, Coptrel tem presidência de sul-mato-grossense

Senado articula envio de avião da FAB para repatriar brasileiros em Israel; três são de MS

PF localiza Carla Zambelli na Itália e aguarda decisão sobre extradição

Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel

Lula pede ao STF suspensão de ações judiciais sobre descontos indevidos em benefícios do INSS

Campo Grande sedia fórum nacional sobre futuro do Brasil

Dirigentes da Fórmula Truck são homenageados na Câmara de Campo Grande

Senado aprova projeto que torna homicídio em escola crime hediondo

Deputados votam PL que muda a responsabilidade da isenção de ICMS a templos religiosos
