Menu
Menu
Busca terça, 09 de dezembro de 2025
CCR Vias - Movida - Nov-Dez25
Política

Vídeo: Wesley do JBS cita três governos de MS em delação

19 maio 2017 - 15h21Da redação
Dr Canela

Durante depoimento oficial para o acordo de delação premiada no dia 4 de maio de 2017, um dos donos da JBS, Wesley Batista, citou os dois últimos governadores de Mato Grosso do Sul Zeca do PT e André Puccinelli e o atual Reinaldo Azambuja e revelou suposto esquema de corrupção envolvendo pagamentos de propina em troca de redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

De acordo com Wesley o esquema começou durante o governo Zeca em 2003 e durou até o ano passado, já no governo de Reinaldo Azambuja.  “Começou com ele [Zeca] esse esquema conosco de acerto de pagamento de propina em troca de redução de pagamento de ICMS no estado. Isso era com o Joesley na época” conta Wesley.

Ele explica que o acordo feito em 2003 era de redução de 20% do benefício de redução do imposto em cima do benefício. Em 2010, Zeca do PT teria recebido o montante de R$ 3 milhões durante sua campanha, sendo R$ 1 milhão em doação oficial e R$ 2 milhões em espécie, no escritório da empresa em São Paulo.

Os pagamentos de propina, segundo o empresário eram feitos de várias formas. “As formas de pagamentos eram feitas por várias modalidades, notas fiscais frias, pagamento de doleiro a terceiros em espécie”, salienta. 

Na delação, Wesley cita empresas como a Proteco, além de gráficas e de criadores de gado. No total, somente Puccinelli teria recebido R$ 30 milhões em espécie e mais R$ 60 milhões via doleiro. “Do governo Puccinelli está aqui a relação da notas que é R$ 5 milhões pra Ivanildo, R$ 9,5 milhões para a empresa chamada Proteco Construções, R$ 980 mil pra gráfica...” declara em um trecho da delação.

Até o governo de Puccinelli Wesley conta que quem era responsável palas transações era o irmão Joesley, já no governo de Reinaldo Azambuja ele assumiu as negociações que eram feita pessoalmente na governadoria. Ele detalha uma nota de R$ 2,9 milhões da empresa Buriti e outros R$ 10 milhões em espécie.

Não foi explicitado se além das notas fiscais citadas existem outras provas documentais sobre a soma dos valores relatados como propina.

 

Veja o vídeo:

Reportar Erro
Dr Canela
Energisa Nov-Dez 25

Deixe seu Comentário

Leia Também

Réu tenta HC preventivo -
Interior
STJ nega revogação de prisão de ex-vereador de Sete Quedas investigado por estupro
Senador Flávio Bolsonaro
Política
"Candidatura é irreversível", diz Flávio sobre 2026
Acusados do 8 de janeiro pedem asilo na Argentina
Justiça
STF condena cinco ex-comandantes da PMDF por omissão nos atos de 8 de janeiro
Foto: Wagner Guimarães
Política
Alems aprecia Balanço Geral do Estado referente a 2023
Mesa Diretora
Política
Câmara vota autorização para prefeitura contratar R$ 156 milhões em crédito
Presidente Lula
Política
Lula propõe reunião dos Poderes para tratar de feminicídio
Jaceguara Dantas da Silva
Política
Lula nomeia Jaceguara Dantas para o CNJ a partir de 1° de fevereiro de 2026
Cidadania-MS realiza congresso, debate federação com o PSB e define nova direção
Política
Cidadania-MS realiza congresso, debate federação com o PSB e define nova direção
Deputada Gleice Jane, do PT
Política
VÍDEO - 'Você vai morrer': Deputada do PT recebe ameaças de morte em Dourados
Foto que Flavio publicou durante anuncio
Política
Flávio Bolsonaro confirma candidatura à Presidência em 2026

Mais Lidas

PM atendeu o caso de estupro | Imagem ilustrativa
Polícia
Homem mascarado invade casa e estupra adolescente em assentamento de Campo Grande
Casas populares
Cidade
Pré-seleção para 30 apartamentos do Jardim Antártica acontece neste sábado
Damião foi morto a golpes de faca
Polícia
Adolescente matou o pai após ter pedido para andar de cavalo negado em Coxim
MS tem oito foragidos incluídos na nova "lista vermelha" criada pelo Ministério da Justiça
Justiça
MS tem oito foragidos incluídos na nova "lista vermelha" criada pelo Ministério da Justiça