O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado pelo Plenário do Senado Federal na segunda-feira (25), para explicar os ataques às instituições feitos durante a reunião ministerial de 22 de abril, com o presidente Jair Bolsonaro e outros integrantes da equipe do governo, na qual sugeriu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a autora do requerimento, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), o ministro deve explicações pela afirmação de que “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, alegando que a firmação de Weintraub é uma ofensa tanto ao Poder Judiciário quanto ao Poder Legislativo. Mais informações com o repórter Maurício de Santi, da Rádio Senado
Apesar da convocação ter ocorrido na segunda-feira, o Senado ainda não definiu a data da audiência. Senadores lembraram que Weintraub chamou os ministros da Corte de "vagabundos" e atacou as instituições, em geral, ao afirmar que "Brasília é um cranco de corrupção".
Rose de Freitas também defende a convocação dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles (Meio Ambiente) e a ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alve.
Na reunião ministerial, Salles fala em “passar a boiada” na legislação ambiental enquanto as atenções estão voltadas à pandemia da covid-19, que já matou mais de 23 mil brasileiros. Damares defendeu a prisão de governadores e prefeitos. "Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos", disse.
Liberação do vídeo
O ministro do STF, Celso de Mello liberou o vídeo da reunião na última sexta-feira (22). O conteúdo rendeu notas de repúdio e cobrança do andamento de algum pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, além de requerimentos de convocação de ministros.
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Ministro da Educação, Abraham Weintraub (Reprodução)




