Um estudo realizado por cientistas da universidade de Pequim, na China, descobriu que a variante BA.2.86 do vírus da Covid, nomeado de Pirola, não é tão perigosa quanto se acreditava inicialmente.
Apesar de ser uma linhagem do vírus “radicalmente diferente” da Ômicron, variante mais próxima da Pirola, ela aparenta ter 60% menos capacidade de infecção quando comparada com seu “parente”.
Durante o estudo, os pesquisadores encontraram cerca de 30 mutações na proteína Spike dessa nova cepa. Essa parte do vírus é a atacada por vacinas, o que pode levar a uma redução na capacidade do corpo em identificar essa variante em um primeiro momento.
Apesar disso, o biomédico Yunlong Cao, responsável pelo estudo, apontou que a diminuição observada na capacidade de imunização foi de dois pontos, e destaca que somente uma redução de oito pontos seria capaz de ameaçar a eficácia das vacinas.
“Eu diria que a variante Pirola vai circular lentamente na população. Ela não será capaz de competir com outras cepas predominantes rapidamente”, explicou o profissional à CNN Internacional.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Estados e Municípios podem aderir ao Mais Médicos Especialistas até 30 de junho

Plantão nas UPAs conta com mais de 50 médicos durante o todo sábado

MS segue com alta incidência de hospitalizações por síndrome respiratória, aponta Fiocruz

Casa da Saúde fecha durante feriado de Santo Antônio

Gripe: Capital tem plantão de vacinação em três pontos neste fim de semana; confira

Seleção pública oferece 500 vagas para médicos de família e comunidade

Saúde e Bem-Estar debate vantagens da medicina esportiva com especialista

Brasil reduz transmissão do HIV vertical e pede certificado da Opas

Santa Casa da Capital teve 125 internações por queimaduras entre janeiro e maio
