O delegado da Polícia Federal, Franco Perazzoni, explicou o motivo pelo qual a Delta Tankers, dona do navio grego Bouboulina suspeita de ser a responsável pelo vazamento de óleo no mar que atingiu as praias do litoral brasileiro ainda não se manifestou.
“Nesse primeiro momento, nessa fase sigilosa, a gente reúne todos os elementos possíveis sem qualquer alerta ao investigado. A empresa vai ser notificada agora, a gente fez pedidos através da Interpol. Vai ter conhecimento da investigação toda. A empresa é suspeita, a gente não chegou no momento ainda de indiciamento”, afirmou.
De acordo com matéria da Exame, as informações da Polícia Federal dão conta de que o navio grego atracou na Venezuela no dia 15 de julho ficando por três dias no local e depois seguiu a Cingpura aportando na África do Sul. “O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento”, afirmou a PF.
A investigação criminal tem por objetivo impor as responsáveis, incluindo pessoas jurídicas, as penas do crime de poluição conforme consta no artigo 54 da lei ambiental. As manchas de óleo avançaram até o sul da Bahia chegando ao município de Porto Seguro. A prefeitura da cidade comunicou que esses pontos já foram limpos, e, no total, foram recolhidos cerca de 200 kg de óleo da região.
De acordo com os dados do IBAMA, um total de 283 localidades de 98 municípios e nove Estados do Nordeste foram afetados com o derramamento de óleo. Essa manchas que poluem as praias do Nordeste podem chegar às praias do Sudeste, afirmou na semana passada O ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
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O navio Bouboulina atracou na Venezuela no dia 15 de julho ficando por três dias no local e depois seguiu a Cingpura (O Globo)



