A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e quilombolas realiza três audiências, nesta semana, na Câmara dos Deputados.
Terça-feira
Na terça-feira (7), os deputados vão ouvir o general de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira. O convidado exerceu o cargo de comandante militar da Amazônia durante dois anos, até abril deste ano, além de outras funções naquela região.
Autor do requerimento para realização da audiência, o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) explica que o convidado deve falar sobre a atuação do Exército Brasileiro na Região Amazônica, “uma das áreas mais sensíveis no que diz respeito às matérias que são objeto desta comissão”.
O encontro será realizado a partir das 14 horas, no plenário 9.
Quarta-feira
Na quarta (8), a CPI vai ouvir o diretor de Políticas da Agricultura Familiar e da Pesca, da Secretaria de Estado de Agricultura e da Pesca do Estado de Santa Catarina, Hilário Gottselig.
“O convidado possui larga vivência e amplo conhecimento sobre o tema proposto, inquestionavelmente, de grande importância para os trabalhos dessa Comissão Parlamentar de Inquérito. Na condição de diretor de Políticas da Agricultura Familiar e da Pesca, de Santa Catarina, possui grande conhecimento da realidade regional, apresentando o funcionamento e avalição desses programas”, explica o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que também solicitou o convite a Gottselig.
O encontro será realizado às 14 horas, em local a definir.
Quinta-feira
Na quinta-feira (9), a comissão vai tomar o depoimento do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita.
O deputado Nilto Tatto (PT-SP), autor do requerimento, explica que o secretário poderá dar esclarecimentos sobre o conflito ocorrido em abril deste ano no município de Quedas do Iguaçu-PR, entre famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - do Acampamento Dom Tomas Balduíno – e a Policia Militar do Estado do Paraná e seguranças contratados pela empresa Araupel. O conflito resultou na morte de dois trabalhadores rurais e sete feridos.
A audiência será realizada às 9h30, em local a definir.
A CPI também fará fará diligências em Amambai, na região sul, em Dourados e em Campo Grande. A visita da CPI a MS começa na segunda-feira (6) e segue até sexta, dia 10.
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Índios que lutam pela demarcação de terras em Amambai, onde CPI faz diligência na semana que vem (Campo Grande News)



