A presidente Dilma Rousseff deu um recado nesta terça-feira aos outros países que estão reunidos em Durban para tratar do futuro do protocolo de Kyoto. Economias desenvolvidas e emergentes não querem se comprometer com um novo acordo e as metas para redução de emissão de gases do efeito estufa vencem no ano que vem. A 17ª Conferência das Partes (COP-17) acontece nesta semana em Durban (África do Sul).
"Esperamos que de fato Durban tenha uma decisão mais adequada quanto ao clima", disse a presidente. "Nós gostaríamos muito que essa 17º conferência do clima aprovasse a segunda rodada do Protocolo de Kyoto. Essa é a posição do Brasil. Nós considerávamos que isso seria essencial", acrescentou.
Dilma disse que o Brasil tem missões mais complicadas do que outros países, como por exemplo, "o desafio de conter o desmatamento da nossa Amazônia e do nossos biomas". A presidente aproveitou para destacar a redução do desmatamento da Amazônia, divulgada ontem pelo governo.
A presidente lembrou as metas que o Brasil se comprometeu a cumprir na Cúpula de Copenhague (COP 15), há dois anos. "(O clima é) uma questão fundamental para os países e para a humanidade. Nós próprios, em Copenhague, tomamos a iniciativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no horizonte de 2020 para 36% a 39%", concluiu.
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