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“A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair”, diz Teich sobre demissão

Nelson Teich falou sobre o trabalho realizado neste menos de um mês a frente do Ministério da Saúde

15 maio 2020 - 15h37Flávio Veras    atualizado em 15/05/2020 às 16h14

O ex-ministro Nelson Teich concedeu há pouco uma entrevista coletiva onde falou sobre o trabalho realizado durante este menos de um mês à frente da pasta. O médico assumiu o cargo após a demissão de Luís Henrique Mandetta, que acabou saindo do Governo Federal por divergências no combate a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (15), após reunião com a cúpula do governo e o presidente. Teich começou a coletiva com a seguinte frase: “A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair.”

Depois dessa fala inicial, o agora ex-ministro não falou sobre os motivos da sua saída, apenas enalteceu o trabalho dos técnicos do ministério, bem como os profissionais da saúde.

“A missão da Saúde é tripartite. Portanto ela envolve o Ministério da Saúde, secretários estaduais e municipais. Essa é uma coisa muito importante deixar claro. O ministério vê isso como algo verdadeiro e essencial para conduzir a Saúde desse país, tanto na parte estratégica quanto na parte de execução. Nesse momento em que todo mundo luta contra essa doença eu deixo aqui a importante participação desses três entes da Federação”, avaliou Teich.

“Eu gostaria de agradecer ao presidente Bolsonaro pela oportunidade de estar a frente do Ministério da Saúde. Não poderia deixar minha carreira sem esse trabalho. Eu que fui formado no sistema público de saúde, tenho muito gratidão ao SUS, que foi fundamental na minha formação como médico”, disse.

O ministério será comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, que chegou ao ministério para ser o número 2 da pasta na mesma época de Teich. No entanto, o militar não foi escolha do agora ex-ministro. Foi colocado lá por Bolsonaro.

Possível ministra

Quem deve assumir a pasta é a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, que esteve no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (15/05) e se encontrou com o presidente. A médica ficou conhecida nacionalmente por ser defensora do uso inicial da hidroxicloroquina, no tratamento do coronavírus.

Segundo os ex-ministros Mandetta e Teich, o uso do medicamento só poder ser ministrado em paciente grave ou extrema gravidade, pois o remédio não possui comprovação cientifica da sua eficácia no combate a Covid-19. Além disso, a nota técnica do ministério diz que, a utilização da hidroxicloroquina, deve ser acordada entre o médico e o paciente, pois podem acarretar efeitos colaterais como arritmia cardíaca.

*Matéria atualizada para acréscimo de informação no dia 15/05, às 16h07.

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