O Paquistão e o Afeganistão começaram esta semana um estudo cartográfico da fronteira conjunta, após os confrontos que deixaram mortos e feridos na última sexta-feira (5). Uma fonte de segurança paquistanesa confirmou à Agência Efe o início dos trabalhos para determinar os limites da fronteira em dois povos em conflito no distrito de Chaman, no sudoeste do Paquistão.
O diretor do Centro Governamental de Informação e Imprensa do Afeganistão, Sediq Sediqqi, por sua vez, negou qualquer tipo de acordo com o país vizinho.
O pacto para revisar a fronteira, segundo a fonte consultada pela Efe, foi firmado em uma reunião de comandantes das partes em envolvidas na passagem de Chaman, uma das mais importantes entre os dois países, depois de vários dias de tensões. Os confrontos começaram após um suposto ataque contra uma equipe paquistanesa que fazia um censo na região da fronteira.
Segundo o Paquistão, dez pessoas morreram e 42 foram feridas pelas tropas afegãs na sexta-feira, perto da passagem de Chaman. Posteriormente, em um contra-ataque, os paquistaneses teriam matado 50 soldados do Afeganistão. O governo afegão nega e só reconheceu quatro baixas - dois membros das forças de segurança e dois civis.
As autoridades do Afeganistão questionam o traçado dos 2.500 quilômetros da fronteira que separa os dois países, a chamada Linha Durand, estabelecida entre afegãos e britânicos no século XIX, e que começou a ser cercada pelo Paquistão em algumas áreas.
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