Entre janeiro e maio deste ano, operações de fiscalizações retiraram 103 crianças e adolescentes com idades entre 11 e 17 anos, de situações de trabalho consideradas ilegais no estado. As ações ocorreram em Campo Grande e nos municípios de Corumbá, Chapadão do Sul e Mundo Novo.
As ações partiram do Ministério do Trabalho e Emprego, com auxílio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Mato Grosso do Sul.
As fiscalizações ocorreram em diversos estabelecimentos, como oficinas mecânicas, borracharias, bares, lava-jatos, clínicas veterinárias, indústrias de confecção, supermercados, laboratórios industriais, farmácias, propriedades rurais, entre outros.
Só no mês de maio, 47 crianças e adolescentes foram identificados em situação irregular de trabalho. Eles exerciam funções como auxiliares de mecânico, trabalhadores rurais, controladores de pragas, recreadores, garçons, ciclistas mensageiros, auxiliares de cozinha, banhistas de animais, entre outras. Todas essas atividades apresentam riscos à saúde, segurança e à integridade moral, sendo expressamente proibidas para menores de 18 anos.
Em 2024, foram afastadas 263 crianças e adolescentes do trabalho ilegal em Mato Grosso do Sul, contra 376 no ano anterior. A maioria dos casos chega à fiscalização por meio de denúncias anônimas ou pelo cruzamento de dados do eSocial, ferramenta que possibilita a identificação de irregularidades nos registros trabalhistas.
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