No início da tarde deste sábado (20), o Hospital Unimed de Campo Grande, no Carandá Bosque, realizou uma simulação com evacuação do prédio para otimizar os protocolos de segurança. Essa é a primeira vez que a unidade preparou uma atividade dessa magnitude, que reuniu cerca de 160 pessoas entre figurantes, brigadistas, socorristas, funcionários e apoio externo.
Simulou-se um princípio de incêndio no quinto andar e a dinâmica da atividade consistiu em evacuar o prédio, prestar os primeiros socorros e remover as vítimas para viaturas de resgate de apoio, oriundas da Cassems e Proncor, com duas pessoas transportadas de helicóptero para o Hospital Regional.
A simulação teve apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, por meio da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), e o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), que auxiliou nas 'rotas de fuga'. Membros do SOS Unimed CG e bombeiros civis da Escola Fênix também participaram.
"A simulação tem por objetivo preparar a equipe do hospital, seja equipe médica, de enfermagem, os próprios colaboradores do hospital para que numa eventualidade de um incêndio, como foi o caso de hoje, esteja todo mundo preparado para poder resolver a situação da melhor forma possível, levando a segurança de todo mundo, desde os pacientes até toda a equipe", destacou o coordenador centro cirúrgico, Rafael Oliveira.
O coordenador explicou que a simulação envolveu 30 pacientes que estavam em várias alas e andares, quando o hospital foi atingido por um incêndio de grandes proporções, fazendo com que os profissionais atuantes retirassem todos os pacientes de forma segura, além de serem triados para que pudessem ser transferidos para outros hospitais.
Pacientes foram atendidos e classificados conforme a gravidade durante a simulação. (Foto: Pedro Molina)
Para a médica anestesista Edina Teruya, a importância da simulação é reproduzir o fato o mais próximo e fidedigno possível para que a equipe esteja devidamente preparada para apresentar um tempo resposta que ajudará a salvar os pacientes internados naquela unidade.
"A ideia de buscar a realidade faz com que a equipe se engaje, faz com que o cenário se aproxime e em medicina, em saúde, o tempo resposta que é o momento que há o evento para o momento em que tratei aquele evento nas situações de emergência e urgência médica, isso faz muita diferença para o paciente. Então em algumas situações que isso é fundamental".
A profissional afirma que esse tempo resposta ajudará nos próximos passos da ação, como a classificação do paciente. "A equipe toda precisa entender isso para que no momento tudo comece na classificação e priorizar por ordem de gravidade".
Confira o momento em que o helicóptero deixa o hospital com os pacientes:
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Hospital realizou simulação com evacuação de pacientes (Foto: Pedro Molina)




