O Hospital Regional de Campo Grande se pronunciou, nesta quarta-feira (6), sobre o caso da criança que morreu enquanto realizava tratamento de leucemia. O responsável pelo setor infantil afirmou que não houve negligência por parte da equipe e todos os procedimentos realizados foram informados à família.
O médico Marcelo dos Santos, responsável pela oncologia pediátrica do hospital, defende que tudo se trata do risco que a doença propicia ao paciente, que no caso da criança já tinha uma imunidade baixa.
"Uma criança com câncer, como no caso dessa garota, é de grande risco de infecção, a recidiva da doença já tem complicações devido à baixa imunidade, ela já estava internada há mais de um mês, ou seja, é um risco extremamente grande de ter infecção que foi o que acontece com ela, a imunidade já era comprometida pela doença junto com a quimioterapia, deixa qualquer infecção com risco de morte" explica.
Em relação à troca de medicamento relatada pelo pai da menina, o médico afirmou e justificou o procedimento da sua equipe.
"Teve a troca, ontem eu conversei com o pai, mostrei tudo e ele percebeu que a filha dele não ficou sem atendimento ou sem uma conduta para evitar a complicação, um paciente como ela quando faz um choque séptico é quase irreversível para resgatar, então, foi tomada todas as medidas possíveis, inclusive temos tudo registrado, tudo que precisava ser feito foi feito" finalizou.
Daylla Victoria Carneiro Pereira, de apenas 7 anos, morreu na última segunda-feira (4) no Hospital Regional, A criança tratava de um câncer conhecido como leucemia linfoide aguda (LLA). A família da menina alegou negligência médica devido ao atendimento do hospital, fato que foi desmentido pela instituição.
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Daylla Victoria Carneiro Pereira, 7 anos, lutava contra leucemia (Arquivo pessoal)



